Estamos de Volta

Após um longo periodo afastado estou de volta.
Conto com todos vocês.

Nesse 1º de abril, a memória cívica registra os 45 anos do golpe político-militar de 1964. Os militares, com apoio civil, político e, também, externo dos Estados Unidos, rasgaram a Constituição e derrubaram o Presidente João Goulart, constitucionalmente eleito. Os militares assumiram o poder ditatorial com o dicurso de combater o comunismo, a corrupção e a inflação. Fracassaram. O mais que conseguiram foi, através das torturas mais ignominiosas, assassinar alguns comunistas. Após 21 anos de terror do Estado, os militares sairam de cena sem deixar saudades, mas deixando uma herança trágica, que se reflete com mais intensidade no campo político, hoje tão carente de novas lideranças políticas. Esse foi o mal maior da ditadura, que o Jornal Folha de São Paulo (que apoiou o golpe) diz em editorial que foi uma "DITABRANDA", num desrespeito a memória dos patriotas que sucumbiram nas masmorras dos DOI-CODIs.
BRASIL - DITADURA, NUNCA MAIS!!!
A música que retratou, com rara beleza e proficia os anos de chumbo (1964-1985). APESAR DE VOCÊ de Chico Buarque de Holanda.

Cuba: Cronologia de uma revolução


1959: Nasce a Revolução
01/01/1959 - Fulgencio Batista renunciou ao cargo de presidente de Cuba e fugiu do país quando guerrilheiros revolucionários, liderados por Fidel Castro, entraram na cidade de Santiago de Cuba.
Enquanto uma coluna do Exército 26 de Julho de Fidel Castro entrou no porto da cidade, um outro grupo de rebeldes tomou a capital, Havana, levando o general Batista a fugir às 3 horas da manhã para Ciudad Trujillo, na República Dominicana.
Depois de perder o apoio do governo dos EUA, o governo de Batista ficou em situação frágil quando a ofensiva contra os rebeldes em meados de julho fracassou.
O general Batista havia liderado dois golpes. No segundo, em 1952, ele tomou o lugar do presidente eleito Carlos Prío.
16/02/1959 - O líder revolucionário Fidel Castro tornou-se o mais jovem premiê da história de Cuba, assumindo o cargo aos 32 anos. O Exército 26 de Julho assumiu o controle do país no dia 1º de janeiro, após a fuga do presidente Fulgencio Batista.
Fidel sucedeu a José Miró Córdoba, que assumira o cargo no dia 5 de janeiro, mas renunciou dias depois sem explicação, juntamente com todo o gabinete.
"Nós temos grandes planos", disse Fidel Castro. "Sofremos quando não conseguimos colocá-los (os planos) em prática rapidamente, mas preparativos técnicos levam tempo."
15/04/1959 - Fidel Castro visita os EUA, numa viagem marcada por tensões com o governo americano, preocupado com sua retórica anti-americana. Apesar de a Casa Branca ter reconhecido formalmente o novo regime cubano seis dias após Fidel ter tomado o poder, o presidente Dwight D. Eisenhower não encontrou Fidel durante sua visita, devido principalmente a tensões causadas pela decisão cubana de nacionalizar fábricas e propriedades agrárias controladas por americanos.
Os EUA romperam relações diplomáticas com Cuba em janeiro de 1961.

1960: Divergências entre os EUA e Cuba
05/07/1960 - O governo anunciou que todas as empresas americanas em Cuba seriam nacionalizadas sem indenização.
A ordem foi um dos primeiros passos na guerra econômica já em andamento entre os dois países, e ocorreu depois que os EUA reduziram a cota de importação de açúcar em 700 mil toneladas.
O clima era de tensão desde que Fidel Castro sancionou a primeira Lei de Reforma Agrária, que permitiu a expropriação de latifúndios por um preço considerado inadequado pelas prorietárias, as empresas americanas.

1961: Invasão da Baía dos Porcos
17/04/1961 - Um exército de contra-revolucionários invadiu a ilha com o objetivo de destruir o líder do país, Fidel Castro.
A força, com cerca de 1,4 mil exilados cubanos, desembarcou na Baía dos Porcos, com apoio de forças aéreas e navais dos EUA. Miró Cardona, líder do movimento, disse que havia começado a batalha "para liberar nossa pátria do regime despótico de Fidel Castro".
Fidel liderou, ele próprio, a operação para repelir a invasão, dizendo em um discurso na rádio cubana que "os gloriosos soldados do Exército revolucionário e da milícia nacional estão lutando contra o inimigo em todos os pontos onde ele desembarcar".
19/04/1961 - A invasão da Baía dos Porcos terminou depois que os exilados cubanos que tentaram derrubar o governo de Fidel Castro foram capturados.
Os contra-revolucionários apoiados pelos EUA tinham a intenção de penetrar na ilha e unir os cubanos em torno de sua causa.
Mas o apoio não veio, e a Brigada 2506 ficou atolada em um pântano na Baía dos Porcos.
Um total de 104 membros da Brigada 2506 foram mortos e 1.189 foram capturados.
01/05/1961 - O primeiro-ministro de Cuba, Fidel Castro, proibiu eleições no país depois de declarar a ilha uma "nação socialista".
Discursando em um desfile de 1º de Maio em Havana, Fidel disse que "a revolução não tem tempo para eleições".
"Não há governo mais democrático na América Latina do que o governo revolucionário", acrescentou ele.
De acordo com o correspondente da BBC Erik de Mauny, a revolução de Fidel Castro parecia então ser popular entre os agricultores, mas não entre as classes mais abonadas que tiveram suas terras e propriedades confiscadas.
04/09/1961 - Os EUA aprovaram uma lei autorizando o presidente Kennedy a impor um "embargo comercial total" contra Cuba. A Lei de Ajuda Externa proibiu qualquer auxílio à ilha.
Um embargo parcial já havia sido imposto pelo presidente Eisenhower em 1960, mas excluía alimentos e remédios.

1962: A Crise dos Mísseis
22/10/1962 - Após a descoberta de mísseis soviéticos em Cuba, o presidente Kennedy fez um pronunciamento na TV declarando um bloqueio naval contra Cuba e ameaçando: "É política desta nação considerar qualquer lançamento de míssil nuclear contra qualquer nação do Hemisfério Ocidental um ataque contra os Estados Unidos, exigindo uma resposta retaliatória completa à União Soviética."
Analistas disseram que o mundo estava à beira da guerra nuclear.
28/10/1962 - O líder russo Nikita Khrushchev concordou em desmobilizar todos os mísseis russos colocados em Cuba, pondo fim à ameaça iminente de guerra nuclear.
O anúncio foi feito em uma mensagem pública ao presidente americano John F. Kennedy na Rádio Moscou.
Em resposta, Kennedy disse que a decisão era "uma importante contribuição à paz" e prometeu que os EUA não invadiriam Cuba.
O clima era de tensão desde que um avião de reconhecimento U2 havia revelado a existência de vários mísseis na ilha no dia 14 de outubro.
24/12/1962 - O último dos mais de mil prisioneiros da invasão da Baía dos Porcos, em Cuba, foi enviado para os EUA antes do Natal. O governo concordou em receber uma recompensa de US$ 53 milhões em alimentos e suprimentos médicos, doada por empresas de várias partes dos EUA, como condição para a libertação dos exilados cubanos.
O transporte por via aérea dos prisioneiros começou no dia 23, quando os primeiros 107 homens embarcaram em um DC-6 da Pan American World Airways em uma base militar perto de Havana.
Uma multidão de 10 mil exilados cubanos nos EUA receberam os 1.113 homens libertados por Cuba no Dinner Key Auditorium, no subúrbio de Miami.

1963-1971: Morre 'Che' Guevara
09/10/1967 - Surgiram notícias de que o líder revolucionário marxista Ernesto "Che" Guevara fora morto durante uma batalha entre soldados do Exército e guerrilheiros na selva boliviana.
Uma declaração emitida pelo comandante da 8ª Divisão do Exército Boliviano, coronel Joaquín Zenteno Anaya, anunciava que o líder guerrilheiro de 39 anos havia sido morto a tiros perto do vilarejo de Higueras, no sudeste do país.
Guevara era um ex-braço direito do premiê cubano Fidel Castro, mas desaparecera em 1965 e seu paradeiro vinha sendo muito debatido desde então.
Um exame necrológico no corpo de Che Guevara, realizado dois dias após sua morte, sugeriu que ele não foi morto num tiroteio, mas capturado e executado um dia depois.

1071-1980: Vozes dissidentes
04/11/1975 - Começou um envio maciço de tropas cubanas para Angola, uma semana antes da data marcada pelos nacionalistas para declarar a independência do país.
As tropas apóiam o Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), que vinha lutando pela independência de Portugal desde 1961.
As forças cubanas se confrontariam, em Angola, com as tropas da África do Sul, que apóiavam as forças da Unita.
Angola era o mais novo front das várias guerras "indiretas" entre a União Soviética, que entrou com as forças cubanas, e o Ocidente, que apoiava a Unita.
27/03/1976 - Forças sul-africanas retiram-se de Angola, no que foi visto como uma vitória da presença militar cubana no país.
As tropas cubanas tinham sido enviadas a Angola antes da independência do país, em novembro do ano anterior, e vinham lutando contra tropas sul-africanas que apoiavam as forças rebeldes da Unita.
As forças cubanas apoiavam o comunista Movimento Pela Libertação de Angola (MPLA), e receberam apoio da União Soviética.
02/12/1976 - Castro se tornou presidente de Cuba depois de mudanças na Constituição do país.
Ele vinha ocupando o cargo de primeiro-ministro desde 1959, após a vitória da revolução cubana e da fuga de Fulgencio Batista.
As mudanças constitucionais tinham o objetivo de institucionalizar a revolução e fazer de Fidel Castro presidente do Conselho de Estado e Conselho de Ministros.
A Constituição foi aprovada por um referendo nacional no dia 15 de fevereiro deste ano.

1981-1990: Resistência no exílio
31/10/1980 - O êxodo em massa de cubanos para os EUA, conhecido como "Fuga de Mariel", teve fim depois de um acordo entre os dois países.
Os cubanos começaram a seguir para os EUA no dia 15 de abril, quando, depois de uma desaceleração da economia do país, o governo anunciou que quem quisesse poderia partir.
Um total de 125 mil migrantes havia deixado o porto de Mariel, em Cuba, para fazer a travessia para a Flórida.
Mas o êxodo se mostrou um problema para o presidente americano Jimmy Carter, depois que foi descoberto que vários dos exilados eram ex-prisioneiros ou pessoas com problemas mentais.
25/10/1983 - Forças invasoras americanas entraram em choque com soldados cubanos na ilha caribenha de Granada.
Uma coalizão dos EUA e forças regionais entrou em Granada depois de uma luta de poder na ilha que se seguiu ao assassinato do primeiro-ministro Maurice Bishop seis dias antes.
Bishop desenvolvera laços estreitos com Cuba desde que chegara ao poder na revolução de Granada, em 1979.
A invasão foi considerada pelas Nações Unidas como "uma violação flagrante das leis internacionais" por 122 votos a nove.
17/09/1989 - Os últimos soldados cubanos que haviam entrado na Etiópia em 1977, como parte da Guerra de Ogaden, deixam o país.
Cerca de 15 mil soldados cubanos tomaram parte inicialmente no conflito na conturbada região do leste da África durante uma de várias guerras indiretas entre as potências.
Cuba apoiou os etíopes contra a Somália em uma batalha pelo deserto de Ogaden.
Cerca de 400 cubanos morreram durante o conflito inicial, que durou até 1978 - embora vários dos soldados tenham permanecido no país até a década de 80.

1991-1995: Fim de uma longa relação
06/11/1993 - O governo cubano anunciou que as estatais cubanas seriam abertas ao investimento privado.
A iniciativa tinha o objetivo de estimular a economia de Cuba, gravemente afetada pela dissolução de seu principal parceiro comercial, a União Soviética, em 1991.
Com o fim da União Soviética, Cuba permanece como um dos poucos países comunistas do mundo, ao lado de Coréia do Norte e Vietnã.
Os EUA mantém um embargo comercial com Cuba desde que Fidel Castro ordenou a nacionalização de todas as sua indústrias na ilha em 1961.
12/03/1996 - O Congresso dos EUA aprovou lei reforçando o embargo comercial do país a Cuba.
A Lei Helms-Burton ampliou a medida, tornando passíveis de processo empresas estrangeiras que tenham relações comerciais com Cuba.
A lei tinha o objetivo de trazer "uma transição pacífica para uma democracia representativa e uma economia de mercado em Cuba".
A proposta não foi aprovada originalmente quando foi apresentada no Congresso em 1995, mas foi reapresentada depois que caças cubanos derrubaram dois aviões privados operados por um grupo anti-castrista no mês anterior.

1996-2000: Entre a realidade e a esperança
21/01/1998 - O papa João Paulo 2º pediu reformas e a libertação de presos políticos em Cuba, ao mesmo tempo em que condenou tentativas dos EUA de isolar o país.
Em pronunciamento na capital, Havana, o papa disse que a liberdade de consciência é "a base e o fundamento de todos os direitos humanos".
Um Estado moderno não pode tornar o ateísmo ou a religião um de seus ordenamentos políticos", acrescentou.
João Paulo 2º foi o primeiro pontífice a visitar a ilha caribenha comunista. O presidente Fidel Castro, que estudou em um colégio jesuíta, declarou Cuba um Estado ateu depois que assumiu o poder em 1959.
27/11/1999 - Um menino cubano e dois adultos que sobreviveram ao naufrágio de um barco que seguia para os EUA foram resgatados perto do litoral da Flórida.
A Guarda Costeira encontrou também os corpos de outros sete passageiros que se afogaram, inclusive o da mãe do garoto.
O menino, Elián González, foi resgatado por um pescador a cerca de 3 quilômetros da costa de Fort Lauderdale.
07/12/1999 - Os cubanos realizaram protestos diante da embaixada dos EUA em Havana, exigindo a volta de Elián González, de seis anos. Ele havia sobrevivido ao naufrágio em que sua mãe morreu, na costa da Flórida. Cubanos munidos de faixas gritavam palavras de ordem anti-americanas; e o presidente cubano, Fidel Castro, acusou os EUA de "seqüestrarem" o menino. Os colegas de classe de Elián também estavam na manifestação realizada na capital cubana.
22/04/2000 - Agentes federais dos EUA tomaram o menino de parentes depois de uma batida na casa deles em Miami nas primeiras horas da manhã.
Cerca de 25 agentes derrubaram a porta da casa e saíram do imóvel com Elián enrolado em um cobertor.
O menino foi colocado em um veículo e levado do local em meio a cenas caóticas.
Elián foi colocado em um avião e levado para a base da Força Aérea de Andrews, no subúrbio de Washington, onde viu seu pai pela primeira vez em cinco meses.
14/12/2000 - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, visitou Cuba, onde assinou um acordo para estimular o comércio bilateral.
Durante esta primeira visita de um líder russo desde a desintegração da União Soviética, Putin disse que vinha examinando formas de perdoar a dívida cubana de US$ 11 bilhões.
O comércio da Rússia com Cuba diminuiu acentuadamente desde 1991, chegando agora a US$ 1 bilhão por ano, em comparação aos US$ 3,6 bilhões no último ano de existência da União Soviética.
Mas Putin disse que há questões que ainda precisam ser resolvidas com Cuba, como o pagamento da dívida cubana para com Moscou.

2001-2009: Sem Fidel
06/05/2002 - Cuba foi incluída na lista de países do "Eixo do Mal" dos EUA e acusada de procurar desenvolver armas biológicas.
O subsecretário de Estado americano, John Bolton, colocou a ilha ao lado de Líbia e Síria em uma nova lista de países considerados "Estados que patrocinam terrorismo".
Os três estão "buscando armas de destruição em massa", disse Bolton.
O "Eixo do Mal" original, identificado pelo presidente americano, George W.Bush depois dos ataques de 11 de setembro, era formado por Coréia do Norte, Iraque e Irã.
12/05/2002 - O ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, chegou a Cuba para uma visita de seis dias que tem o objetivo de ajudar a aproximar os dois vizinhos, que brigam há mais de 40 anos.
O governo cubano não está realmente interessado em ter relações normais com o governo dos EUA.
Carter foi recebido no aeroporto por Fidel Castro e conversou com políticos e dissidentes antes de um pronunciamento na TV.
O ex-presidente foi o político americano que ocupou cargo mais elevado a visitar Cuba desde que Fidel Castro subiu ao poder há 43 anos.
Depois que deixou o cargo em 1981, Carter criou uma organização pela causa da paz e o entendimento entre os povos.
01/08/2006 - O veterano líder cubano, Fidel Castro, passou o poder temporariamente a seu irmão, Raúl, por causa de uma doença.
Uma nota escrita pelo presidente e lida na TV por seu secretário pessoal, dizia que Fidel Castro tinha se submetido a uma cirurgia para estancar uma hemorragia interna.
O líder cubano, que completara 80 anos, disse que uma agenda muito cheia nas últiams semanas afetara sua saúde.
Esta foi a primeira vez que Fidel Castro abriu mão de algum de seus poderes desde que assumiu o governo, em 1959.
04/08/2006 - O presidente dos EUA, George W. Bush pediu aos cubanos que trabalhassem por uma transição democrática em suas primeiras declarações desde que Fidel Castro passou por uma cirurgia no estômago.
Bush prometeu apoio de Washington aos cubanos que procurarem "construir um governo de transição em Cuba comprometido com a democracia".
Desde que Fidel Castro passara o poder a seu irmão, Raúl, três dias antes, nenhuma imagem de nenhum dos dois foi divulgada.
Os meios de comunicação cubanos destacaram que as Forças Armadas estavam preparadas para qualquer ataque ao sistema comunista.
11/08/2007 - Um conhecido dissidente cubano foi libertado depois de quase 15 anos na prisão por revelar segredos da segurança do Estado.
Francisco Chaviano, um ex-professor, foi condenado em 1995 e recebeu liberdade condicional.
A Comissão Cubana para os Direitos Humanos e a Reconciliação Nacional, que é independente, disse que ele era o prisioneiro político preso há mais tempo no país.
Chaviano foi um dos principais dissidentes e ativistas pelos direitos humanos de Cuba em meados da década de 90. Em 2006, a Anistia Internacional havia dito que o julgamento militar a que ele havia sido submetido não atendia aos padrões internacionais.
19/02/2008 - O debilitado líder cubano, Fidel Castro, anunciou que não aceitaria outro mandato como presidente, encerrando seus 49 anos no poder.
O líder, de 81 anos de idade, passou o governo temporariamente a seu irmão, Raúl, em julho de 2006, quando foi operado, e não foi visto em público desde então.
O novo Parlamento de Cuba se reuniria em seguida para eleger um novo presidente.
Washington pediu a Cuba que realize eleições livres, e disse que seu embargo que já dura décadas deve continuar em vigor.
25/02/2008 - Raúl Castro foi indicado por unanimidade sucessor de seu irmão, Fidel, como líder de Cuba, pela Assembléia Nacional.
Raúl, na verdade, vinha sendo presidente desde que Fidel foi operado em julho de 2006. Acredita-se que Raúl foi o único nome em uma votação vista como uma formalidade.
Em discurso à nação depois da votação a portas fechadas, Raúl Castro disse que o governo cubano iria continuar a consultar Fidel, de 81 anos, sobre as grandes decisões de Estado - uma iniciativa apoiada pelos integrantes da Assembléia Nacional.
"O comandante-em-chefe da Revolução Cubana é único, Fidel é Fidel, como todos bem sabemos, ele é insubstituível", disse Raúl Castro.
25/12/2008 - O presidente de Cuba, Raúl Castro, teve um encontro com o líder venezuelano Hugo Chávez em sua primeira viagem ao exterior depois que assumiu o poder, substituindo Fidel Castro.
Os dois líderes assinaram uma série de acordos nas áreas comercial e de energia.
O encontro ocorreu poucas semanas antes do 50º aniversário da Revolução Cubana, e Chávez dusse que a viagem teve a "mesma importância" que a primeira viagem internacional de Fidel, também à Venezuela, em 1959.
Na visita de Raúl, também foram anunciados mais de 300 projetos conjuntos nas áreas de saúde, educação, cultura e esporte.


Fonte: globo.com

OS MAIS INFLUENTES DO MUNDO

LULA É MAIS INFLUENTE QUE PAPA E BIN LADEN, DIZ"NEWSWEEK"A revista "Newsweek" acaba de divulgar a lista dos 50 líderes mais poderosos do mundo.Lula - aquele que alguns "jornalistas" gostam de chamar de "apedeuta", ignorante, e que parte da classe média (especialmente no Sul e Sudeste) rejeitou em 2002 e 2006, porque "não sabia falar inglês, que vergonha para nosso país!" - é o décimo-oitavo.Lula -sem falar inglês nem francês (FHC, quando era presidente, chegou a discursar em francês durante visita a Paris - que caipirice, professor!) - é o único político latino-americano na lista. O outro nome da região é o do empresário mexicano Carlos Slim.Essa posição de Lula me faz pensar num paralelo com a literatura. A melhor forma de ser um escritor universal, dizem, é ser profundamente local, ligado à sua terra, sua cidade, seu chão.Lula só tem importância no mundo porque é brasileiro, profundamente brasileiro, irremediavelmente brasileiro.Determinados setores de nossas elites (que gostam de tirar dupla-cidadania, para posar de italianos ou espanhóis na viagem para Paris e Miami) não suportam que Lula seja tão brasileiro.A "Newsweek" (revista da qual eu nem gosto) não está nem aí. Gosta do Lula brazuca.Lula aparece na lista na "Newsweek" à frente do Dalai Lama e do papa Bento XVI (que é apenas o trigésimo-sétimo). Ratzinger fala 6 ou 7 idiomas! Mas talvez já não haja tanta gente prestando atenção ao que ele diz, seja em que língua for.
A lista - claro - é "americanóide" (com o perdão do termo "demodé", viu Eliane C!).Ali aparecem personalidades só conhecidas nos Estados Unidos: como a apresentadora de TV Ophra Winprey, que poderia andar no Largo Treze, em São Paulo, ou na Baixa do Sapateiro, em Salvador, sem que ninguém soubesse quem é ela!Já Lula é ouvido em todas as partes do mundo. Em maio deste ano, acompanhei a viagem do presidente brasileiro a Praga. Ele quis conhecer a famosa ponte Karlov - principal ponto turístico da linda capital tcheca. E lá foram os pobres jornalistas atrás. Foi inacreditável: o que tinha de turista japonês parando pra tirar foto de Lula! Ele era a atração. Ouvi quando um jovem - que vestia a camisa da seleção da Inglaterra e falava com o típico sotaque inglês - deu uma bronca na namorada, que queria saber "who´s that man?"."Lula da Silva, the brazilian..."Lula, o brasileiro. É assim que nosso presidente é conhecido no mundo.Aqui, há quem prefira chamá-lo de "apedeuta".Lula e o governo dele têm - claro - muitos defeitos. Faça-se a crítica pela imprensa. E que a oposição desça o sarrafo, como é seu papel. Mas, a essa altura do campeonato, continuar chamando o presidente de "apedeuta", e dizendo que ele só dá "bolsa-esmola" e sustenta "vagabundo nordestino" é algo inacreditável. Ouvir isso na rua - ou nas festas da classe média paulistana - já é chocante. Mas, pior, é ver isso escrito em sites mantidos por revistas com grande vendagem no Brasil. Revistas muito vendidas, talvez a explicação seja essa, justamente.Lula não é importante porque a "Newsweek" disse que ele é poderoso.Ele é importante - na minha humilde opinião - porque:
1) criou mercado interno no Brasil;
2) adotou políticas sociais claramente social-democratas (só nessas terras de Casa Garnde & Senzala que "bolsa-família" pode ser visto como "esmola"; tenha dó!);
3) relacionou-se de forma civilizada com os movimentos sociais;
4) diversificou as exportações brasileiras, abrindo o país para outras partes do mundo;
5) adotou uma política externa independente, e ajudou a redesenhar o mapa do poder nas Américas, enterrando a doutrina Monroe no encontro da última semana na Bahia.
Chamo a atenção para outro detalhe: Nicolas Sarkozy parece mesmo ter relançado a França à condição de potência diplomática. Midiático, hiper-ativo, Sarkozy é um francês que sabe se comunicar com o mundo. Deixando pra trás, na lista da "Newsweek", líderes de países mais importantes economicamente (como Alemanha e Japão) ou militarmente (como a Rússia).Osama Bin Laden, por outro lado, já teve dias mais gloriosos.Aparece lá no finzinho da lista.A essa altura, imagino, os desastrados que dirigem bancos e empresas nos Estados Unidos devem assustar muito mais do que um terrorista escondido nas cavernas do Paquistão.
VEJA A LISTA DOS 50 MAIS PODEROSOS DA NEWSWEEK
1: Barack Obama
2: Hu Jintao
3: Nicolas Sarkozy
4: Ben Bernanke
5: Jean-Claude Trichet
6: Masaaki Shirakawa
7: Gordon Brown
8: Angela Merkel
9: Vladimir Putin
10: Abdullah bin Abdulaziz Al-Saud
11: Ayatollah Ali Khamenei
12: Kim Jong Il
13-14: Os Clintons
15: Timothy Geithner
16:Gen. David Petraeus
17: Sonia Gandhi
18: Luiz Inácio Lula da Silva
19: Warren Buffett
20: Gen. Ashfaq Parvez Kayani
21: Nuri al-Maliki
22: Bill Gates
23: Melinda Gates
24: Nancy Pelosi
25:Khalita bin Zayed Al Nahian
26: Mike Duke
27: Rahm Emanuel
28: Eric Schmidt
29: Jamie Dimon
30-31: Amigos de Obama (David Axelrod e Valerie Jarrett)
32: Dominique Strauss-Kahn
33: Rex Tillerson
34: Steve Jobs
35: John Lasseter
36: Michael Bloomberg
37: Papa Bento XVI
38: Katsuaki Watanabe
39: Rupert Murdoch
40: Jeff Bezos
41: Shahrukh Khan
42: Osama bin Laden
43: Hassan Nasrallah
44: Dr. Margaret Chan
45: Carlos Slim Helú
46: The Dalai Lama
47: Oprah Winfrey
48: Amr Khaled
49: E. A. Adeboye
50: Jim Rogers
(Do blog do Rodrigo Viana)

ELEIÇÕES -2008 - BRASIL

VOTOS, PREFEITOS E VEREADORES POR PARTIDOS

PARTIDOS

VOTOS

PREFEITOS

VEREADORES

PMDB

18.460.548

1.193

8.493

PT

16.520.844

551

4.169

PSDB

14.477.870

782

5.910

DEM

9.320.626

499

4.813

PP

6.094.893

553

5.133

PDT

6.030.933

346

3.517

PSB

5.690.134

309

2.960

PTB

5.055.353

412

3.936

PV

2.951.074

76

1.251

PPS

2.818.922

130

2.152

PR

- - - -

381

3.541

OUTROS (17 PARTIDOS)

8.407.818

305

6.055

Desempenho partidário nas capitais e cidades com mais de 200.000

eleitores ( G-79)

PARTIDOS

CAPITAIS

CIDADES ( MAIS DE 200 MIL ELEITORES)

TOTAL

(G-79)

PMDB

06

11

17

PT

06

15

21

PSDB

04

09

13

PTB

02

01

03

PSB

03

02

05

PV

01

-

01

PR

-

02

02

PP

01

04

05

PDT

01

04

05

PC do B

01

01

02

DEM

01

04

05

TOTAL

26

53

79


DESEMPENHO PARTIDÁRIO NAS CAPITAIS E CIDADES COM MAIS DE 200 MIL ELEITORES:

PARTIDOS CAPITAIS CIDADES TOTAL

PMDB 06 11 1 7
PT 06 15 21
PSDB 04 09 13
PSB 02 02 04
DEM 01(São Paulo)04 05
PDT 01 04 05
PP 01 04 05
PTB 02 01 03
PV 01 01
PC do B 01 01 02
PR - 02 02

YES, NÓS TEMOS OBAMA



Parodiando a consagrada marchinha de carnaval interpretada pela Carmen Miranda:

"Yes, nós temos Obama,
Obama prá dá e vender,
Obama, menina, tem vitamina,
Obama engorda e faz crescer..."


Na 4ª feira, o mundo acordou mais civilizado, mais tolerante e mais esperançoso. O mundo amanheceu festejando a vitória de Barack Obama para a Presidência dos Estados Unidos. Foi quebrado um paradigma. Um negro vai ocupar a Casa Branca. Uma casa, que só havia recebido inquilinos da mesma cor de suas paredes, agora vai ter um pouco mais de contraste e, com certeza, vai ficar mais bonita. Sou daqueles que acham que ninguém chega à Presidência dos Estados Unidos impunemente. Seja Democrata ou Republicano e, qualquer que seja a cor de sua pele,quem ocupa aquela casa representa o estabilishement, o "American Way of life", o estilo de vida americano, os interesses do império. Um império que vive uma das suas maiores crises. Crises, que são muito funcionais ao capitalismo. Mesmo com essa compreensão, reconheço o extraordinário fato histórico dessa eleição americana, uma das mais participativas e empolgantes das últimas décadas. O 42º Presidente eleito, Barack Obama, recebeu 52% dos votos , fez 349 delegados e seu partido Democrata vai ter maioria na Câmara e no Senado o que lhe proporciona governabilidade. A democracia americana, com essa eleição, colocou um tijolinho no processo civilizatório dos Estados Unidos e do mundo. O sonho de Martin Luther King, começou a ser realizado. O "I HAVE DREAM" do pastor King, hoje pode ser traduzido por "YES, WE CAN" ("Sim, nós podemos" - slogan da campanha de Obama).Sim, temos uma liderança nova comandando um império em crise. Que ele honre a nossa cor, mas, honre principalmente, o seu cargo e o seu mandato delegado por expressivos segmentos do povo americano. Yes, Obama , você venceu.

Fonte: www.euqueroesossego.blogspot.com (Prof. Marcão)

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